Esse mar imenso, gigantesco, mar de Remingway, mar de
Jorge Amado, mar de Caymmi, e outros autores que amavam
o mar e muito escreveram sobre ele!
Escrever sobre esse tema é falar sobre um imenso complexo
de água salgada que desaparece no horizonte das marés.
Baudelaire já dizia “ Homem livre, tu sempre gostarás do mar”.
O mar perde-se no olhar do longinquo horizonte onde confunde-se
com o céu, onde as nuvens parecem espuma, e a espuma
uma mistura de nuvens.
Feliz e firme do meu porto seguro, não deixo de admirar a vida no mar
azul. Perder-me por ali alguns segundos, cantarolar junto com as
ondas do mar, acompanhando os seus compassos. Matar a saudade
de catar conchinhas bem escondidas. Dormir bem quieto ao som
da marola, dormir, sonhar, rolar nas ondas e sentir a alma no mar.
Feliz e firme do meu porto seguro, não deixo de admirar a vida no mar
azul. Perder-me por ali alguns segundos, cantarolar junto com as
ondas do mar, acompanhando os seus compassos. Matar a saudade
de catar conchinhas bem escondidas. Dormir bem quieto ao som
da marola, dormir, sonhar, rolar nas ondas e sentir a alma no mar.
É bonito ver o mar da montanha. Você sobe , sobe, firme e forte
até o topo chegar, passo a passo, devagar e daí você avista o que
tudo pode olhar, sem cansar, é a imensidão do mar!
Se um dia você entrar no mar, sei que flutuará e regressará a um
mundo de areia branca e sal, brilhando no seu corpo bronzeado.
O barulho do mar, você ouve na concha, você escuta o marulhar
na alma. E a maresia é algo que entorpece, é a lembrança do
mar a cada minuto.
Sentimos o coração pulsar vendo a beleza do céu e a poesia do mar.
Quando você vê o mar lembra de Jesus andando sobre às aguas, sem
pressa, compassadamente, leve como pluma, um milagre!
Este astro que chamamos terra, de terra pouco tem, pois do mar é o
que lhe provém. Devia chamar-se MAR o nosso planeta de amar!
O mar salgado pode dar idéia de saudade, melancolia, pois nessas
situações vertemos lágrimas salgadas, lágrimas de angústia e ansiedade.
O mar na música do poeta, do poeta Dorival Caymmi, “ o mar quando
quebra na praia, é bonito, é bonito. O mar, pescador quando sai nunca
sabe se volta, nem sabe se fica. Quanta gente perdeu seus maridos seus
filhos.,,,,,,,nas ondas do mar”!
O mar da nossa infância das brincadeiras na praia, dos castelos de areia
da água, da espuma, das conchinhas miúdas e graúdas, da estrela do mar
da prancha, dos jogos na areia!
O mar da nossa juventude, da nossa velhice, sempre o mar...........eterno
avassalador, temível, às vezes carinhoso, maravilhoso, azul, verde, poluído.
O mar agitado, rebelde, o mar das grandes descobertas e conquistas, o mar
dos piratas, o mar dos grandes transatlânticos o mar do Navio Negreiro
obra esplendorosa de Castro Alves.....
“'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro.”