Hoje posso afirmar que, o dia que deixarmos de aprender
algo, estaremos caminhando para o fim da vida. Todos os dias algo aprendemos, e
compete a nós observarmos esses ensinamentos que a vida nos traz.
Antes da minha aposentadoria, eu tinha uma vida ativa,
bastante dinâmica.
Procurava traçar metas e diretrizes para concluir os meus projetos.
Logo que me aposentei minha vida passou a não ter objetivos
definidos. Foi dessa forma que resolvi criar minhas próprias situações e fazer
projetos, pois pessoas idosas tendem a deixar o comodismo tomar conta de tudo e
a desculpa esfarrapada é a de que a atividade escolhida sempre será difícil e
complicada para assimilar.
Tenho lido sobre esse assunto com muita atenção e refletido.
Por experiência própria tenho certeza que o aprendizado origina a expansão
cerebral também na melhor idade.
Com o desenvolvimento da medicina, e a descoberta de novas drogas para combater as doenças que
surgem ao longo da vida, bem como novos instrumentos e aparelhos para
diagnosticar as enfermidades do corpo, cresce a cada dia a população de pessoas
idosas, em todo o mundo.
Assim, o tema envelhecimento passa a ser e ter um papel
relevante e preocupante para as entidades voltadas para o conhecimento e reeducação
das pessoas na terceira idade!
Após a aposentadoria, está provado que a inatividade é o que
mais compromete a qualidade de vida. O importante é, que as pessoas ao se
aposentarem procurem organizar seu tempo livre e tracem perspectivas para o
futuro.
Vejam que muitas atividades ai estão para serem absorvidas
por essa população de idosos. A música, a leitura, o artesanato, as artes marciais, os
exercícios físicos dirigidos, os cursos rápidos, os cursos de informática para o usuário
final, e muitos outros meios de entretenimento que ajudam as pessoas a terem
uma vida saudável e lúcida.
Viver para sempre sabemos que é uma utopia, mas aqueles anos
que Deus nos reserva na velhice é para que tenhamos possibilidades de viver
melhor cada segundo, buscando alternativas ao nosso alcance, que por sinal são
muitas.
Hoje tenho inúmeros amigos idosos, e jovens também porque
não, que se preocupam desde cedo com uma boa qualidade de vida, almejando um
futuro mais tranquilo sem muitas pedras pelo caminho.
Hoje tenho 73 anos caminhando a passos largos para os 74
anos, e espero sinceramente que meus amigos leitores me ajudem e colaborem com seus comentários sobre esse tema atual,
tão importante, polêmico e reflexivo.
HAMILCAR MARQUES – 29/04/2013.