Coisas assim são vazias do saber
Inexplicáveis
o são por não terem versão
São como são
e pronto, sem conexão.
Coisas assim
não deviam merecer a atenção
Pois são o
que são meras coisas sem reação.
Milagres por
exemplo, acontecem por uma razão
Eles não
acontecem por acaso, tem que ser!
Encontros
inesperados também tem a haver.
São coisas
inexplicáveis porque não!
A morte,
quer coisa mais inexplicável que a morte
Às vezes sem
sentido, difícil de entender e de compreender.
As galáxias
no seu esplendor se formam pela explosão
Dos
sedimentos de rochas formando bilhões de
estrelas a brilhar
No infinito
de beleza sem par.
O vento, a
brisa, são coisas que acontecem sem prever
Sabemos que existem mas não os vemos nascer.
Quando o
vento passa sabemos, sentimos que passa
Pois as
folhas caem das árvores no passar dos ventos
E vemos a
velocidade das hélices nos cata-ventos!
Os sonhos
acontecem no sono como um evento
E somos
convidados a participar desse intento
Às vezes
até, meio acordados, sonolentos.
E a vida
passa, o tempo passa e o relógio do tempo
sai do nosso controle todo
momento, como o vento!
Coisas sem
explicação, numa ebulição sem fim
Como nos
encontros que temos sem marcar
Sem saber, tantos acontecem assim enfim
Inexplicáveis,
absurdos, sem razão.
Quando
sentimos criamos algo na nossa mente
Ideias
surgem e por isso, dizem que somos independentes.
Pois sentir
é entender, mas sentir e sofrer é da
gente
Sentir e
sofrer fisicamente, não é coerente
Pois ficamos
padecendo dessa dor permanentemente.
Hamilcar
Marques - 27/05/2014.