terça-feira, 28 de junho de 2011

LUÍZA SEMPRE LUÍZA - POEMA PARA UMA NETA

LUÍZA AMADA, QUE OLHOS OS SEUS
CÍLIOS GRANDES QUANTA NOBREZA
BRILHAM AO LONGE, OBRA DE DEUS
QUERIDA.....VOCÊ É UMA LINDEZA


LUÍZA GAROTA DE ALMA PURA
SEGUE SONHOS DE AMOR E VIDA
VAI EM FRENTE COM VENTURA
TECENDO A SUA TEIA NA MEDIDA


LUÍZA COM ESPERANÇA E DESEJO
TEM DIAS ALEGRES DESDE MANHÃ
FICA, VAI E VEM NESSE LAMPEJO
NEM PENSA NOS DIAS DE AMANHÃ


LUÍZA QUE ACORDA EM SONHOS
PENSA NUM FUTURO BELO E GRATO
NESTA VIDA DE ANSEIOS E DESAPONTOS
FICA SEMPRE PRISIONEIRA DESSE FATO

LUÍZA QUE SENDO FORTE....É FRAGIL
COM A DOÇURA DO MEL NO SEU OLHAR
ACALENTA SEU AMOR DE FORMA HÁBIL
SABE E COMO CONJUGAR O VERBO AMAR

LUÍZA É SORRISO, BELEZA E MAGIA
CONFUNDE AMIZADE  COM TERNURA
SEMPRE CHORA DE RAIVA OU ALEGRIA
AMA AS PESSOAS NUM ATO DE CANDURA

LUÍZA COM GESTOS PUROS DE CARINHO
GOSTA DA FRANQUEZA SEMPRE ABERTA
ADORA O ACONCHEGO DO SEU NINHO
DA SERENIDADE DE RECEBER NA CERTA

LUÍZA DA DOCE JUVENTUDE APRESSADA
EXPRESSÃO DA VERDADE E DA JUSTIÇA
ADORA SAIR E DIVERTIR-SE ENCANTADA
USANDO O ALENTO QUE O AMOR ATIÇA.

HAMILCAR MARQUES  - 28/06/2011.

domingo, 19 de junho de 2011

FILHOS - BONS TEMPOS

Há um determinado período da nossa vida, que  as crianças crescem
independentes de nós, crescem sem pedir licença, crescem num piscar de
olhos, crescem na era cibernética!  - Esse tempo passa ligeiro!
Um certo dia, os filhos sentam-se próximo a você na sala de estar e dizem coisas com uma maturidade tal que você começa a perceber que não pode
mais controlar aquelas criaturas.
Como é que as crianças crescem tão rápido e você não se dá conta?
Cadê os brinquedos do bebê, o baldinho de colocar terra e areia, as corne-
tas ensurdecedoras dadas naturalmente pelos avós e tios?
O uniforme novo do colégio, as festas de aniversário com bolas a granel,
espalhadas pela casa toda. Enfim.....uma sequência de acontecimentos que
ficaram no passado  e o passado não volta mais,  só em videos se você os tiver guardados de recordação.
Agora  começa  outra  fase da  vida,  a famosa  adolescência , a idade da razão, sei  não  se  podemos conceituá-la  assim......,  são  tantos   os percalços que as vezes nos confundem. E daí vem as  baladas, festas de
pagode, funk, aniversários e..... ai que começa uma nova preocupação
dos pais.  Perde-se um pouco o controle,   celular desligado,   horários
não cumpridos e as companhias, boas, más, nunca sabemos ao certo.
Ali, na saída  dessas  festinhas  estão muitos  pais  ao  volante,  até  de  pijama,  cansados,  esperando  seus  adolescentes que  saem cantarolando,  ensaiando novos passos,  nem ai com a preocupação dos pais.
Mas estão felizes, é quanto importa!
Em outras ocasiões,  entre refrigerantes e hamburgueres estão eles nas
esquinas nos famosos barzinhos, rebentos animados com as roupas e cabelos da sua geração, pesadas mochilas nas costas.
E nós, os pais, cabelos já esbranquiçados pela idade,  geramos esses filhos que tanto amamos e que crescem aprendendo com os nossos acertos e
erros!                                                                                                           Agora continua a mudança conforme a idade deles aumenta. Não mais os
pegaremos nas portas das baladas, dos pagodes, nas festinhas mil que esses jovens frequentam. Passou o tempo do ballet, do judô, do inglês ,da
natação, etc, etc.
Saíram do banco de trás e agora conduzem a sua própria vida.
Deveríamos ter ido mais as camas deles à noite para um beijo sorrateiro,
naqueles quartos bagunçados, cheios de adesivos nas janelas, posteres e
os tênis, ah.... os tênis, todos  sujos e  rôtos..........e que odor!
Não os levamos mais ao Playcenter, aos parques de diversão das redondezas, nem tampouco oferecemos-lhes harburgueres e cocas, nem
lhes compramos tudo o que pediram e que gostaríamos de ter comprado.
No princípio acompanhavam a gente nos passeios de carro, entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, animais de estimação, nos natais,páscoas , piscinas e amiguinhos.
Sim, haviam as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos
impossíveis e cantorias sem fim. Tinham também os enjôos das viagens
prolongadas.

Nessas viagens, lembrei até de uma que fizemos nas cercanías de Poços
de Caldas, meu filho naquela época teria por volta de 8 anos. Minha mãe
nos acompanhava e ocupava o banco de trás do meu carro com o meu
filho no colo. Como ela havia comprado no caminho, um saco de balas,
meu filho não deixava por menos e queria o saco todo para ele. Minha
mãe, como avó, tentava demovê-lo da idéia. Assim ela num ímpeto de
carinho falou: - Serginho, eu vou fazer a sua vontade! Mas da seguinte
forma: - cada vaquinha que nos virmos no pasto durante esta viagem,
eu lhe darei uma bala. E assim foi, depois de alguns quilometros eu e
minha esposa notamos que o saco de balas já estava com menos da metade. A razão desse problema?? Quando minha mãe fez a promessa
para o meu filho, nem notou que a região por onde viajavamos estava
cercada de fazendas de gado, daí foi o cáos. As balas acabaram logo, e
meu filho enjoou bastante durante todo o percurso!

Mas,   tudo  passa!    Chegou o dia que viajar com os   pais tornou-se um  sacrifício,........... como deixar os amigos, as namoradas, o computador?
Agora sim, nós pais ficamos numa boa não??? Não sei não!!!!
Conseguimos a liberdade que sempre almejamos, mas subitamente, começamos a sentir saudade daqueles tempos,  uma certa monotonia invade nossa alma, sentimos falta daquelas “pestinhas”.
Agora as coisas mudaram, as exigências são outras, Netbooks, Notebooks,
Ipods, Tablets, Mackbooks, os jovens cibernéticos não deixam o computador, vivem a vida virtual pois detestam a solidão, e a vida no computador resolve em parte esse problema, principalmente através das
redes  sociais.                                                                                                         No entanto, chegou a vez de ficarmos só de longe observando, rezando
para que nada de ruim aconteça, que acertem nas escolhas. Nós adultos também, de certa forma estamos nos enraizando as redes sociais,  e já
nos habituamos da mesma forma aos Ipods, aos Notebooks, celulares de última geração, etc, etc.

As famílias estão acabando, hoje a  família é pequena, não mais nos

reunimos em grupos alegres como na época do meu avô, onde em volta da
mesa do almoço ou jantar, ficavam nada menos que 12 pessoas, alegres e dispostas. Era uma grande festa, quando depois do jantar, quase sempre
jogávamos tômbola também chamada de bingo, na época um jogo inocente, onde as crianças também jogavam e cada um marcava os números nas cartelas com feijão, até completar 5(cinco) números ou
cartela inteira. O prêmio éra um doce, um chocolate, um pirulito, um sorvete, enfim uma prenda qualquer.
Hoje em dia, a família é um grupo em extinção. Estamos em pleno século
XXI, perto de ficarmos restritos a pai, mãe e filhos ao redor de uma mesa.  Os pais não tem mais tempo de cuidar dos filhos porque precisam
trabalhar para ganhar o sustento. Assim, os filhos ficam aos cuidados das babás ou das vovós enquanto os pais trabalham.
As casas tinham jardins, onde as crianças brincavam e hoje os jardins se resumem às sacadas dos apartamentos. 
Mas, o jeito é se conformar com a modernidade, com a globalização, com
a verticalização dos imóveis, e porque não com o futuro dos jovens?
Eles vão se casar ou simplesmente...........ficar é obvio!                                                                                                                               Daí, vão nos dar netos. E o neto é o carinho estocado, não exercido nos
próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós distribuem tanto carinho, muito embora as vezes até ralhem  com as crianças pelo excesso de atividade. É que a idade dos
avós, um tanto avançada, causa  uma certa irritabilidade. Mas,  muito
embora os problemas é necessário fazer algo mais, antes que eles cresçam.
Assim só aprendemos a ser filhos, depois que somos pais e, só aprendemos
a ser pais depois que somos avós, essa é a lei da vida, a lei que vigora nas
gerações.
Desta forma, só me resta uma alternativa na despedida desta crônica dizendo:  - Boa noite netinhos, a vovó e o vovô estão aqui, o papai e a
mamãe foram ao cinema,ou.......será que foram ao teatro??? Já não me
lembro! Mas não importa. Sejam bonzinhos e durmam com os anjinhos
a vovó e o vovô vão assitir a novela das oito, mas já são nove horas, será que esquecemos o horário da novela? Mas que cabeça meu Deus!! Acho
que estamos ficando velhos!!!!

Hamilcar Marques – 19/06/2011.






domingo, 12 de junho de 2011

À MINHA ESPOSA ANA MARIA

Hoje ao acordar e agradecer a Deus pelos meus quase 72 anos de vida, pensei em fazer uma crônica dirigida à minha cara metade. Assim pelo tempo passado, sinto-me autorizado a dizer que o amor a cada dia que passa a cada ano que passa,  nada mais é do que um gesto de carinho, um sonho que virou realidade,  uma semente que a gente planta , rega e espera florescer!
Conhecer o outro lado da maçã é  ter paciência é superar os obstáculos que surgem pelo caminho com cumplicidade , confiança , perseverança  e  muita coragem.
Isso como exemplo de vida , é demonstração de um amor misturado à amizade sadia, resultado de um enlace que valeu a pena! Digo sem medo de errar, que ninguém como você poderia me conhecer e me compreender melhor, somente um sentimento puro nos conserva ligados, apesar dos dissabores que a vida nos apronta, por isso só um grande sentimento pode segurar essa nossa união.
E  assim neste sugestivo dia  que se comemora o Dia dos Namorados, mais do que nunca abraço a você minha esposa companheira  de todas as horas, desejando-lhe muita saúde e felicidade,  você que na doença, ou no esplendor dos dias felizes passados juntos, soube dignificar  o sublime papel de companheira no matrimônio
e que se Deus quiser ,  por muitos anos,  sempre cultivará o grande sentimento que felizmente temos um pelo outro.
HAMILCAR MARQUES – 12/06/2011.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

DEZENOVE ANOS (Singela homenagem ao casal Sergio e Sylvana)

Nesse tempo que tão rápido passou

E o renovar de carinhos motivou

O amor tão verdadeiro  completou
Sentimentos de amizade os levou
A um especial afeto e demonstrou
A magia que esse amor revelou.

Assim, como nunca, esse amor foi na medida
Pois para mim,  amar é uma só vez na vida
Sem mistério, ilusão , ou paixão sofrida 
Tampouco a sofreguidão da emoção contida
Ao despertar dos vinte anos árvore nascida
Tanto significado para os pais será guarida.

HAMILCAR MARQUES  - 06/06/2011 

domingo, 5 de junho de 2011

OS OLHOS DE LAURA - Poema para uma neta.

L inda morena que direi desses teus olhos
A ltiva, serena olhar inocente sem recados
U fanas-te do doce bater desse coração
R aios de luz que dizem sim e dizem não
A njo de luz teus olhos são uma  sedução.

M as no calor da vida teus olhos de donzela
A dornados por espessos cílios de boneca
R enovam nos teus 12 anos fulgores imensos
Q uando a luz  e o  calor se espalham intensos
U ns focos de luz, irradiam os  olhos tensos
E espelham a felicidade e todo o amor, querida
S ão restias do olhar de garota nova bem nascida.

HAMILCAR MARQUES – 04/06/2011