segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SENTIMENTOS.


Todos temos sentimentos, bons, maus, de amor, de gratidão
de veneração!
Sentimentos de paixão que refletem um amor pegando fogo, ou de...
compaixão, de amizade ou até de desprezo.
Sentimentos de ódio, às vezes corroem os nossos nervos e trazem-nos
sofreguidão, tempestade de alucinações!
E as promessas, que às vezes se confundem com sentimentos! Mas não o
são, apenas dívidas a pagar com sentimento de dever cumprido!
A Saudade sim, é um sentimento, 7 letras que embalam o romantismo
de quem sente, de quem curte.
A emoção, outro sentimento que trás a  angústia do momento, mas
é passageira!
Sentimentos são coisas do ser humano, até os irracionais tem sentimentos!
São próprios da nossa maneira de ser, e ninguém por mais que tente não
consegue copiar os sentimentos alheios.
Os sentimentos estão ligados diretamente a felicidade ou infortúnio de cada um!
A ausência de sentimentos não tem sentido, é a perda da alegria e dos anseios
da vida!
A intensidade dos sentimentos não faz do homem um gigante, mas um sentimental
um compassivo! GILBERT CHESTERTON, escritor inglês do século XIX, assim
se manifestava: “O miserável receio de ser sentimental é o mais vil de todos os
receios modernos”.
Enumerar os sentimentos é também um exercício de consciência pois trás a tona
reações do nosso eu . O amor por exemplo, esta vinculado à paixão e a emoção.
Tantos são os sentimentos, que nos perdemos num emaranhado de palavras e vemos
necessidade de citar alguns como exemplos marcantes de nossa vida:
-         A desconfiança:  receio de ser enganado, suspeição.
-         René Descartes descrevia a desconfiança  com as seguintes palavras: “Hoje
-         não poderia conceder demais à minha desconfiança, visto que, agora, não é
-         tempo de agir, mas apenas de meditar e de conhecer”.
-          
-         A arrogância: é a altivez no trato com as pessoas, é a presunção, a empáfia.
-         Já dizia  Confúcio: “O pródigo é arrogante e o avaro é mesquinho. É preferivel
-         A mesquinhez à arrogância”.
-          
-         A solidão : é o estado de quem se sente só, isolado,  afastado, retraido.
-         Esse sentimento é bem retratado nas palavras de Clarice Lispector:
-         “ Minha força está na solidão! Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite”.
-          
-         O medo: é a fraqueza, o pânico, o temor.  William Shakespeare dizia: “ Nossas
-         dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar
-         por simples medo de arriscar”.
-          
-         A tristeza : esse é fatal, traz a depressão a tiracolo. A mente fica obscurecida, e dos
-         olhos corre um mar de lágrimas.  É o abatimento, a consternação, o desanimo, o
-         desalento. Kalil Gibran assim a definia:  “Aquele que nunca viu a tristeza, nunca
-         reconhecerá a alegria”.
-         -          
-         A culpa : é a responsabilidade por um ato praticado, é a omissão!
-         Mahatma Gandhi assim a descrevia:  “Estou firmemente convencido que só se
-         perde a liberdade por culpa da própria fraqueza”.
-          
-         A inveja: sentimento de cobiça à vista da felicidade!
-         Arthur Schopenhauer dizia : Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima!
-          
-         O amor:  sobre o amor ninguém melhor para defini-lo que Fernando Pessoa
-         quando diz: “Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para
-         amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero
-         dizer-te é te amo?”
-          
Assim, nada como terminar  essa  minha postagem com o amor, que tantos caminhos nos
traz,  o amor a Deus, a pessoa amada , o amor as artes, o amor materno, o amor ao próximo,
e...relembrando o poeta Mario Quintana “A amizade é um amor que nunca morre!”


HAMILCAR MARQUES – 20/01/2011.



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