segunda-feira, 23 de abril de 2012

INDECISÕES.

                                                           

O tempo, esse mistério! É capaz de mostrar tantas coisas
na vida, acostumamo-nos com tudo..., com a dor,  com
os infortúnios, com os males do corpo, com a tristeza,
aprendemos a conviver com um pouco de tudo , um
tudo do nada!
As decisões imprecisas da nossa mente formam retalhos
de nossa fantasia, uma estranha força que reverbera de
nós e que às vezes nos faz chorar, outras que nos faz
cantar, viver e sonhar, a escrever, a meditar e lembrar
que existe em nós uma esperança no amanhã e assim
sobrevivemos apesar dos pesares!
Indecisões... – quem não as tem???
Hoje não sei se faço ou não faço, se medito ou me
debruço num livro apaixonante, é isto ou aquilo?
Chove ou faz sol, com angústia de querer poder e
não poder viver ou perecer!
Vejo as decisões polêmicas que tomo quando me
sinto um pouco estressado, se vejo a chuva caindo
forte lá fora, penso...estaria o  céu  se rompendo
em lágrimas, pois sinto que minha alma fica triste
nesses dias de chuva forte.
Inúmeras vezes vejo nos sonhos a indecisão do
amanhã.  Daí....pergunto a mim mesmo! – Decida-se!
-Ainda que possa errar, mesmo que se machuque, se
perca, pior é viver na indecisão, na insegurança.
Li em algum lugar do passado que a felicidade é a
soma das pequenas felicidades.
Assim a polêmica das decisões do nosso eu estão
em saber juntar esses momentos mágicos tendo como
exemplo... – um por do sol, um elogío dos amigos,
um amanhecer, uma xícara de café, um livro que ao
abrir não se consegue mais fechá-lo, uma pessoa que
nos faz sorrir, pensar, colidir com nossas fantasias,
que nos faz pensar coisas doces e ternas.
São os momentos e situações, que colecionados
constituem a FELICIDADE.
Hoje resolvi, que as caixinhas que antes abrigavam
indecisões, serão doravante preenchidas por essas
pequeninas felicidades, verdadeiras pedras preciosas
colecionadas com carinho para um dia quiça formar
uma joia completa dentro do meu peito, sem ....
INDECISÕES, com PLENA FELICIDADE!

Hamilcar  Marques – 23/04/2012.
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sexta-feira, 20 de abril de 2012

UM CRIME QUASE PERFEITO - UM CONTO.





Era uma bela manhã. Eu, Paulo e meu Chefe, o detetive Harold, estávamos
tomando o nosso café da manhã, quando fomos interrompidos pela campainha da porta. Era Isabel. Ela vinha agradecer por a termos livrado de ser culpada
de um assassinato.
Quando começamos a conversar, alguém bateu na porta da frente e Harold foi
ver quem era.
-Quem está ai Harold? – disse Isabel!
-É o carteiro. – disse Harold!
Convidei-o para tomar um café com a gente! Bom dia a todos! – disse o carteiro. Chegou em uma excelente hora! – disse eu. E sobre o que os senhores e a senhora estavam conversando?
Harold estava prestes a relatar a história que Isabel havia contado e que se resumia no seguinte:  “ Diariamente, Isabel caminhava com sua
amiga Odete.  Certo dia , Odete não tinha chegado ainda  no horário da caminhada.
Então Isabel foi até o apartamento dela.  Lá chegando, encontrou a porta entreaberta e a empurrou com a mão. Quando entrou, viu Odete caída, morta, no chão. Ela se
espantou e chamou a polícia.
Os policiais notaram digitais na porta e desconfiaram que eram de Isabel. Com medo de ser acusada , ela ligou para mim e contou-me a história. Fiquei intrigado com a
situação: -Isabel ter cometido o crime e um tempo depois ter  chamado a polícia e
ainda ter pedido ajuda a mim?!
No tempo que fiquei lá, observando o apartamento, notei outras digitais na maçaneta
da porta, diferentes das encontradas pela polícia. Descobri então que  naquele dia havia outra pessoa no apartamento.
Um pouco depois, fui até a portaria para conversar com Sebastião, o porteiro.
Percebi que suas mãos estavam machucadas.  Comecei a conversar com ele e aproveitei para pedir  um copo de água. Prontamente ele foi buscar a água e...
voltando disse-me:  - aqui está , senhor!  Gentilmente eu agradeci, com um muito obrigado.
 Ao dar-me o copo de água, percebi que suas mãos estavam trêmulas.
Daí perguntei: - está tremendo porque Sebastião?? E ele respondeu: - nada, só
um efeito colateral de um remédio, nada de mais! Por que? Retruquei; é que
percebi que suas mãos estão machucadas, qual a razão? Ele em resposta disse:
ralei a mão quando cai. Ai eu perguntei: - quando foi que você viu a Odete pela
última vez? – fui bem direto!  E ele:  E.e.e.e.eu.eu a vi ontem à noite voltando da casa da amiga. Percebi claramente que ele estava nervoso.
Continuei perguntando: você por acaso sabe alguma coisa sobre o assassinato da Odete? E ele: -n.na.não!
Tem certeza, retruquei?  Você parece nervoso! Daí ele disse: - na verdade...foi ela!
Ela me obrigou!!!  Perguntei: ela quem? – e...Sebastião disse Rita.
Rita era mulher de Firmino. Assim Sebastião começou a narrar o acontecido:
“certa noite, eu estava com ela e nos estávamos nos beijando.Rita percebeu a presença de Odete e... foi logo conversar com ela, pedindo-lhe  que guardasse segredo.
Na noite de seu assassinato, Odete ligou para Firmino e o convidou para irem a um bar para conversar.
Eu  contei esse fato logo para Rita e ela ficou muito brava,
pois pensou que Odete havia revelado o segredo. Então, para se vingar, me pediu
para simular um assalto ao apartamento de Odete para que ela ficasse surpresa, e assim a matasse. Peguei então, a cópia da chave e entrei no apartamento.
 Revirei tudo, muito embora não estivesse à procura de nada.
Fui até o quarto de Odete e simulei o roubo de suas joias. Nesse momento ela chegou , se deparou com a porta aberta e suas coisas reviradas.
 Percebendo a sua chegada eu a peguei de surpresa, com uma corda e a estrangulei “
Foi dessa forma que conseguimos livrar Isabel de ser acusada do assassinato de
Odete. Finalizando a história e de posse dessas informações, eu e Paulo, chamamos
os policiais para prender Sebastião e Rita.
Foi realmente uma história trágica mas interessante. Muito obrigado por me contarem,  e até mais.
Bom acho que também já vou disse Isabel... até mais.
Vou fazer mais café você quer Harold? disse eu.    -  Quero!
E assim terminamos mais uma manhã!

LAURA MARQUES  -  20/04/2012.