Era uma bela manhã. Eu, Paulo e
meu Chefe, o detetive Harold, estávamos
tomando
o nosso café da manhã, quando fomos interrompidos pela campainha da porta. Era
Isabel. Ela vinha agradecer por a termos livrado de ser culpada
de um
assassinato.
Quando
começamos a conversar, alguém bateu na porta da frente e Harold foi
ver quem
era.
-Quem
está ai Harold? – disse Isabel!
-É o
carteiro. – disse Harold!
Convidei-o
para tomar um café com a gente! Bom dia a todos! – disse o carteiro. Chegou em
uma excelente hora! – disse eu. E sobre o que os senhores e a senhora estavam
conversando?
Harold
estava prestes a relatar a história que Isabel havia contado e que se resumia
no seguinte: “ Diariamente, Isabel
caminhava com sua
amiga
Odete. Certo dia , Odete não tinha
chegado ainda no horário da caminhada.
Então
Isabel foi até o apartamento dela. Lá
chegando, encontrou a porta entreaberta e a empurrou com a mão. Quando entrou,
viu Odete caída, morta, no chão. Ela se
espantou
e chamou a polícia.
Os
policiais notaram digitais na porta e desconfiaram que eram de Isabel. Com medo
de ser acusada , ela ligou para mim e contou-me a história. Fiquei intrigado
com a
situação:
-Isabel ter cometido o crime e um tempo depois ter chamado a polícia e
ainda
ter pedido ajuda a mim?!
No tempo
que fiquei lá, observando o apartamento, notei outras digitais na maçaneta
da
porta, diferentes das encontradas pela polícia. Descobri então que naquele dia havia outra pessoa no
apartamento.
Um pouco
depois, fui até a portaria para conversar com Sebastião, o porteiro.
Percebi
que suas mãos estavam machucadas.
Comecei a conversar com ele e aproveitei para pedir um copo de água. Prontamente ele foi buscar
a água e...
voltando
disse-me: - aqui está , senhor! Gentilmente eu agradeci, com um muito
obrigado.
Ao dar-me o copo de água, percebi que suas
mãos estavam trêmulas.
Daí
perguntei: - está tremendo porque Sebastião?? E ele respondeu: - nada, só
um
efeito colateral de um remédio, nada de mais! Por que? Retruquei; é que
percebi
que suas mãos estão machucadas, qual a razão? Ele em resposta disse:
ralei a
mão quando cai. Ai eu perguntei: - quando foi que você viu a Odete pela
última
vez? – fui bem direto! E ele: E.e.e.e.eu.eu a vi ontem à noite voltando da
casa da amiga. Percebi claramente que ele estava nervoso.
Continuei
perguntando: você por acaso sabe alguma coisa sobre o assassinato da Odete? E ele: -n.na.não!
Tem
certeza, retruquei? Você parece
nervoso! Daí ele disse: - na
verdade...foi ela!
Ela me
obrigou!!! Perguntei: ela quem? –
e...Sebastião disse Rita.
Rita era
mulher de Firmino. Assim Sebastião começou a narrar o acontecido:
“certa
noite, eu estava com ela e nos estávamos nos beijando.Rita percebeu a presença
de Odete e... foi logo conversar com ela, pedindo-lhe que guardasse segredo.
Na noite
de seu assassinato, Odete ligou para Firmino e o convidou para irem a um bar
para conversar.
Eu contei
esse fato logo para Rita e ela ficou muito brava,
pois
pensou que Odete havia revelado o segredo. Então, para se vingar, me pediu
para
simular um assalto ao apartamento de Odete para que ela ficasse surpresa, e
assim a matasse. Peguei então, a cópia da chave e entrei no apartamento.
Revirei tudo, muito embora não estivesse à
procura de nada.
Fui até
o quarto de Odete e simulei o roubo de suas joias. Nesse momento ela chegou ,
se deparou com a porta aberta e suas coisas reviradas.
Percebendo a sua chegada eu a peguei de
surpresa, com uma corda e a estrangulei “
Foi
dessa forma que conseguimos livrar Isabel de ser acusada do assassinato de
Odete.
Finalizando a história e de posse dessas informações, eu e Paulo, chamamos
os
policiais para prender Sebastião e Rita.
Foi realmente uma história trágica mas interessante. Muito obrigado por me
contarem, e até mais.
Bom acho
que também já vou disse Isabel... até mais.
Vou
fazer mais café você quer Harold? disse eu.
- Quero!
E assim
terminamos mais uma manhã!
LAURA
MARQUES - 20/04/2012.
Ficou ótimo. Essa minha neta ainda vai ser uma grande escritora! Vovó Ana. 20/04/2012.
ResponderExcluirMuito bom! Continue escrevendo!
ResponderExcluirSandra Gallina comentou no meu mural:
ResponderExcluirFicou otimo..a Laura puxou o dom do vovo!! Ela vai gostar do Sidney sheldon e Agatha Christie. Bjs
Ficou muito legal !!!
ResponderExcluirLindo conto, muito interessante e bem elaborado.Gostei muito!
ResponderExcluirHamilcar Marques. - 20/04/2012.
Claudio Gallina comentou via mural:
ResponderExcluirUAU!! Muito legal! Parabéns!!!
EDGARD BADARI comentou no meu mural:
ResponderExcluir"Olá Sr. Hamilcar Marques, mais uma escritora na família, a genética do avô se perpetuando kkkkk, parabéns muito bacana o texto."
ADRIANA SCHREIBER comentou no mural:
ResponderExcluirOlá sr Hamilcar !
Adorei o conto da Laura.Sou apaixonada por contos policiais e a menina promete! Que ela continue escrevendo.Muito legal!
SYLVANA MARQUES comentou no meu mural:
ResponderExcluirAdorei sua iniciativa de publicar o texto da Laura!!! Muito legal, mesmo! Obrigada!
Isabel Bertucci comentou no meu mural:
ResponderExcluirLaura, Parabéns !!!! Ficou muito bom ! Eu até tive uma participação, kkkk . Tem tudo pra ser uma grande escritora ! Bjs Bel
SERGIO MARQUES comentou no meu mural:
ResponderExcluirPuxou a inteligencia do pai !!! kkkkkk
Laura, que bela surpresa! Você percebeu que escrever não é, simplesmente, um dom... Dá trabalho, exige persistência e paciência, mas a recompensa não tem preço! Parabéns a você e ao vovô pela iniciativa de divulgar seu texto!
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