Nada melhor para se homenagear uma cidade onde nasci e me
criei, do que relembrar as maravilhas que consegui presenciar ao longo desses
anos.
Há cinquenta e nove anos atrás, eu assistia ao
espetáculo do QUARTO CENTENÁRIO desta
nobre metrópole, que tantas alegrias me proporcionou. Naquela época, São Paulo era uma cidade
emergente, lançando os seus tentáculos em todas as direções procurando alcançar
a grandeza dentro de um país em desenvolvimento crescente. Com certeza
absoluta, infelizmente não participarei do QUINTO CENTENÁRIO desta linda cidade,
por razões óbvias.
Hoje São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil, do
continente americano e de todo o hemisfério sul.
Eu vivi o QUARTO CENTENÁRIO DE SÃO PAULO.
Naquela época, no ano de 1954, eu era um jovem adolescente
de 15 anos e não esqueci até hoje aquela maravilhosa festa que foi preparada
para essa solenidade.
Não era um dia qualquer, mas um dia de grande festa, pois
além do QUARTO CENTENÁRIO desta cidade, comemorava-se também o aniversário da
Revolução Constitucionalista de 1932. O dia era 09 de julho de 1954 uma data
memorável.
Os carros buzinavam nas ruas incansavelmente, e o povo, na
sua maioria a pé, dirigia-se à Catedral Metropolitana na Praça da Sé, que havia
sido construída para comemorar essa importante data.
Eu também estive lá, na Missa solene, onde todos os bispos e
clérigos de São Paulo participaram. Os heróis de 1932 também lá estavam.
O clima era de entusiasmo e otimismo esfuziante!
No término da missa, houve um desfile de bandas, inclusive
com a famosa Banda do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e da Banda do
corpo de Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro.
Os festejos se prolongaram por três dias, com muita emoção
pelas ruas.
Para encerrar os festejos do QUARTO CENTENÁRIO e abrilhantar
o evento com um espetáculo digno desta cidade, uma indústria de São Paulo em
colaboração com a Prefeitura e a Força Aérea Brasileira, entre sete e oito horas daquela tarde de inverno de São Paulo, apresentaram uma chuva de prata sobre a cidade, a partir do
Vale do Anhangabaú.
A chuva de prata se
constituía de pequenos triângulos metálicos que foram lançados pelos aviões da
FAB, iluminados pelos fortes holofotes colocados estrategicamente no topo dos edifícios. O espetáculo era
deslumbrante, sem precedentes.
A partir daquela data, sem dúvida nenhuma, São Paulo
projetou-se em todo o mundo, não era mais somente o São Paulo da garoa, era sim
uma cidade que tinha ganhado o status de
metrópole, a Capital econômica do Brasil.
VIVA SÃO PAULO QUE ME CRIOU, PARABÉNS PELOS SEUS 459 ANOS DE
VIDA!
HAMILCAR MARQUES – 25/01/2013.
nossa cidade é linda !!!!!
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